Uma comunidade para todas as pessoas.

sobre o cordão

O INÍCIO

Um cordão é por um lado um fio invisível que nos liga aos outros e por outro uma estrutura física que nos liga ao corpo materno. Dois tipos de laços – um imaterial e outro material, mas ambos omnipresentes – que, desde maio de 2021, se cruzam na página de instagram do CORDÃO.

O CORDÃO surgiu primeiramente como uma resposta à ideia de perfeição materna, com o propósito de criar um espaço de partilha honesta e livre de julgamentos, onde se falasse abertamente da maternidade e da sua realidade mais do que de um ideal.

Partindo dessa ideia e da certeza de que há ainda muito para ser partilhado e muita gente para aproximar, o CORDÃO ganhou forma num diário comunitário, sobre o processo de ter ou não ter filhos e sobre todas as formas em que pode ou não acontecer.

Ou seja, englobando a vasta diversidade de experiências que cabem no universo da maternidade e paternidade - saúde mental, perda gestacional, transição e identidade pessoal, relações familiares, infertilidade, redes de apoio, adopção, etc -, abordar a pluralidade, criar diálogo e promover aceitação. A premissa de diário reflecte-se ainda na liberdade total dada a quem escreve, com os textos enviados a serem publicados exactamente como foram escritos originalmente, amplificando assim as vozes, as realidades e as perspectivas. 

Pouco mais de 3 anos após a sua criação, com mais de 600 textos e mais de 25 mil seguidores, o CORDÃO certificou-se como um espaço de partilha e pensamento, um lugar de referência e uma voz presente no discurso sobre a maternidade e paternidade, em Portugal.

Imaginei o CORDÃO como uma verdadeira corrente humana, de empatia e de respeito. Uma comunidade próxima, a tal aldeia de que tanto se fala.
— Joana von Bonhorst, Fundadora

Manifesto

Promover a participação, ocupar o espaço na narrativa e quebrar o silêncio em torno da maternidade e paternidade;

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Desconstruir estereótipos e conceitos antiquados sobre papéis de género transversais ao processo de ter filhes;

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Celebrar a pluralidade de experiências e a diversidade de perspectivas;

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Criar uma estrutura segura de partilha, apoio e empoderamento;

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Promover a informação e o empoderamento através da literacia do direito e da saúde como factores essenciais ao fim da desigualdade;

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Lutar pela liberdade de escolha, pela igualdade de oportunidade a uma vida digna e satisfatória e pelo acesso universal a recursos materiais e sociais humanizados e de qualidade;

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Reforçar os direitos de todas as mulheres e pessoas grávidas em pós-parto ou que tenham filhes;

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Criar uma rede de apoio profissional acessível para todas as mulheres e pessoas grávidas, em pós-parto ou com filhes, sobretudo para as pessoas que tenham baixos rendimentos.